Casa Desporto “Sangue, lutas e brigas”: quem transformou o hóquei num dos desportos mais violentos?

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“Sangue, lutas e brigas”: quem transformou o hóquei num dos desportos mais violentos?

Quando há contacto físico e agressividade num jogo, é natural que haja lutas. Enquanto houver tipos com tacos e a bater em alguém, os outros jogadores retaliarão
Kevin Slater

antigo jogador profissional de hóquei
Até 1967, a NHL continuou a ser uma liga fechada e elitista, com apenas seis equipas. Para fazer parte do plantel, era necessário não só ser um bom patinador e um remate certeiro à baliza, mas também ser capaz de lutar. Isto contrastava muito com o hóquei soviético, onde não só as lutas, mas também as técnicas de força não eram muito utilizadas. No nosso hóquei, as lutas só apareceram realmente com o colapso da URSS. Na América do Norte, o auge da agressividade no gelo, expressa em lutas de punhos, foi nos anos 70 e 80. A liga expandiu-se nessa altura, mas não houve menos lutas. O recorde foi atingido na época 1987/88, quando foram registadas 1103 lutas em 841 jogos da época regular, com uma média de 1,31 lutas por jogo.

Ainda havia poucos empregos na NHL, pelo que era preciso lutar por todos. As ligas de nível inferior eram ainda mais difíceis. Todos os jogadores de hóquei lutavam literalmente para chegar à NHL
Greg Oliver

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